Que relações se podem estabelecer entre os denominados “Dois acontecidos happenings” que tiveram lugar entre 1965 e 1967 em galerias lisboetas e outras performatividades antecedentes e posteriores, nacionais e internacionais? A partir desta questão abre-se um mundo alargado de possibilidades onde a “música” na sua dimensão efémera mas também nas suas diversas materialidades – instrumentos, pautas, etc. – ganha um lugar particular.
Cláudia Madeira
Docente e investigadora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Realizou o pós-doutoramento intitulado Arte Social. Arte Performativa? (2009-2012) e o doutoramento em Sociologia sobre Hibridismo nas Artes Performativas em Portugal (2007) no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Na sua tese de doutoramento desenvolveu uma análise aprofundada sobre nova dança portuguesa e novo teatro tendo dedicado um capítulo à história da performance arte portuguesa. É autora dos livros Híbrido. Do Mito ao Paradigma Invasor? (Mundos Sociais, 2010) e Novos Notáveis: Os Programadores Culturais (Celta, 2002). Escreveu vários artigos sobre novas formas de hibridismo e performatividade nas artes. Lecciona na licenciatura e mestrados de Artes Cénicas e Comunicação e Artes do Departamento de Ciências da Comunicação na FCSH/UNL. Organizou o Simpósio Internacional “Performance arte Portuguesa: 2 ciclos para 1 arquivo?” no Museu Colecção Berardo entre 20-22 de Julho de 2016 e é responsável pela linha Performance arte & performatividades nas artes no CAST-IHA/NOVA. V+: http://fcsh.unl.pt/faculdade/docentes/claudiamadeira