Com as mídias digitais, ocorreram mudanças no jornalismo. Muitos têm tratado do futuro do jornalismo. Discute-se as práticas, as linguagens, as narrativas, as relações com fontes, identidade profissional, o campo jornalístico. As fronteiras parecem ter sido mais alargadas. Mas será que as mudanças são estruturais? O que se pode considerar mudança no jornalismo? As propriedades do jornalismo parecem continuar as mesmas sugeridas por Otto Groth há mais de 80 anos. Periodicidade e atualidade, por exemplo. A pirâmide invertida parece estar mais forte nos sites noticiosos, de tempo multicrônico. Muitos conceitos do campo jornalístico ficaram sem desenvolvimento, tal como: o próprio “lead”, periodicidade, notícia, noticiabilidade, funções sociais, instituição jornalística. Quais são as propriedades do jornalismo? Do que se trata o jornalismo? Quais os objetos do jornalismo? Existem jornalismos? Se sim, o que marca aquilo que é comum e aquilo que é o diferente no “S” do plural? O que se pode pensar do futuro do jornalismo? Contemporânea abre chamada para um número especial sobre o jornalismo com o objetivo de pensar conceitos e mudanças desta prática social.
Calendário:
Recebimento de artigos: até 09 de março
Resultado da seleção: 30 de março
Trabalho de revisão: 01 a 15 de abril
Publicação da Revista: 30 de abril
Mais informações em http://www.portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/announcement/view/82