No novo ecossistema mediático, os dispositivos móveis ganharam um lugar central. A melhoria das infraestruturas velocidade (Wi-Fi, 3G e 4G) e o vertiginoso aumento das taxas de penetração de smartphones e tablets transformaram estes dispositivos em plataformas fundamentais para as empresas de comunicação que procuram alternativas aos seus modelos tradicionais.
A comunicação ubíqua tem dimensões tecnológicas, culturais, políticas e económicas (Goggin, 2011) que influenciam o campo jornalístico em vários campos, desde as rotinas produtivas, aos conteúdos e aos novos modelos de negócio.
Os jornalistas e editores usam as tecnologias móveis como instrumento de trabalho no seu dia-a-dia, procurando melhorar os processos de captação, edição e difusão de notícias. Os proprietários dos media, pelo seu lado, procuram modelos de negócios alternativos que compensem as sucessivas perdas de receitas nos suportes tradicionais. O público impõe padrões de consumo personalizados que desafiam os modelos estabelecidos durante décadas.
Embora longe de atingir o consenso sobre o papel dos dispositivos móveis no ecossistema mediático, um pouco por todo o mundo surgem novas experiências e estudos que indicam tendências e merecem ser discutidos. É com essa finalidade que o Congresso Internacional JDM realiza a sua segunda edição, procurando verificar o que se alterou no ecossistema móvel nos últimos dois anos.
Informação: http://jdm.ubi.pt/pt/#