Jorge Pedro Sousa lança dois novos livros

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Jorge Pedro Sousa lança dois novos livros2013-06-27T09:39:22+00:00

Jorge Pedro Sousa, investigador integrado do CIMJ e professor catedrático da Universidade Fernando Pessoa, acaba de lançar dois novos livros, nas áreas da história do fotojornalismo e do jornalismo: “A Grande Guerra – Uma Crónica Visual – Parte I” e “Jornalismo em Portugal no Alvorecer da Modernidade”.

 

A editora é a Media XXI (http://mediaxxi.com/). Os livros podem ser comprados diretamente à editora e estarão brevemente à venda nas livrarias, Amazon incluída.  Veja um breve resumo de cada uma das obras aqui.

 

A Grande Guerra – Uma Crónica Visual: Estudo do Discurso em Imagens da “Ilustração Portuguesa” (1914-1918)

Durante a I Guerra Mundial, tropas portuguesas lutaram contra a Alemanha e seus aliados na Europa, em África e no Atlântico. Este livro evoca e analisa o discurso da principal revista  ilustrada portuguesa da época, a “Ilustração Portuguesa”, sobre a participação de Portugal no conflito. Concluiu-se que embora a revista tenha alinhado pelas posições governamentais (com as quais os seus redatores possivelmente se identificavam), o que a levou a esgrimir um discurso belicista, enviesado e de tom propagandístico, o discurso visual sobre a Grande Guerra que a publicação desenvolveu assumiu essencialmente o formato de um panegírico à figura (ideal e mitificada) do soldado português.

Jornalismo em Portugal no Alvorecer da Modernidade

Este livro detém-se sobre o momento em que, na história de Portugal, a difusão interpessoal de notícias se começa a institucionalizar em torno de publicações seriadas e de periódicos informativos destinados a um público vasto. Além de apontar razões materiais e sócio-culturais para a génese do jornalismo português, a obra disseca o discurso de algumas das primeiras publicações ocasionais e periódicas portuguesas dos finais do século XVI e do século XVII. Entre as principais conclusões pode realçar-se a ideia de que Portugal acompanhou o movimento de expansão do periodismo europeu no século XVII, pois replicaram-se no país – se bem que a uma escala limitada – algumas das condições materiais e socioculturais que tornaram bem sucedidos os periódicos informativos, mesmo quando tinham um viés político, e os folhetos ocasionais que antecedem o género jornalístico da reportagem.