“Contar o Mundo no Século XVII – o discurso dos dois primeiros jornais portugueses: a Gazeta ‘da Restauração’ (1641-1647) e o Mercúrio Português (1663-1667)”

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“Contar o Mundo no Século XVII – o discurso dos dois primeiros jornais portugueses: a Gazeta ‘da Restauração’ (1641-1647) e o Mercúrio Português (1663-1667)”2015-06-19T11:08:52+00:00

Os investigadores do CIMJ , Jorge Pedro Sousa e Patrícia Teixeira, acabaram de editar um livro que tem por objetivo central descrever comparativamente o discurso dos primeiros periódicos portugueses em função de um enquadramento contextual que triangula a história, o comparativismo e o jornalismo. É uma edição em língua portuguesa e inglesa com a chancela da Editora Media XXI.

Do que falaram e como falaram do que falaram os primeiros periódicos portugueses? A que acontecimentos e problemas deram importância e até que ponto deram importância aos mesmos acontecimentos e problemas que os historiadores atuais consideram importantes? De que forma as versões da história que se encontram nos primeiros periódicos portugueses se sintonizam ou contrastam com as versões da história dos historiadores atuais? Qual o testemunho que a Gazeta e o Mercúrio Português deixaram dos acontecimentos que narraram e dos problemas que abordaram? Que sentidos lhes deram? O seu discurso exibe marcas diferenciadoras ou mesmo identitárias? Será que os textos que publicavam se podem considerar “notícias”? Se sim, quais as qualidades que, em matéria de noticiabilidade, se encontram nas matérias da Gazeta e do Mercúrio? Será que nessas matérias se plasmam já alguns dos recursos retóricos que se encontram no jornalismo contemporâneo? Que comparação pode ser estabelecida entre os primeiros periódicos lusos e entre estes e os seus congéneres europeus? Como é que o contexto da época influenciou o seu discurso? E, finalmente, nota-se alguma evolução da Gazeta para o Mercúrio Português, mediados por um interregno de dezasseis anos?