Televisão e as imagens da diferença

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Televisão e as imagens da diferença2010-02-22T16:24:58+00:00

REfª: POCTI/COM/45553/2002

Coord: Isabel Ferin

Equipa do Projecto os investigadores: Catarina Burnay (UCP), Catarina Valdigem (CIMJ), Cláudia Álvares (ULHT), Cristina Ponte (UNL), Inês d’Orey (ESEIMU), Isabel Ferin (UC) e José Carlos Abrantes (CIMJ).

Palavras chave: Televisão; informação; ficção; análise qualitativa; análise de conteúdo; discriminação

Resumo

Este projecto pretende contribuir para uma melhor compreensão da forma como a televisão retrata os grupos considerados “out mainstream”, na sociedade portuguesa, e de que forma essas imagens contribuem para a construção da identidade dos membros de tais grupos.

O Projecto Televisão e Imagens da diferença é apoiado pela Fundação Ciência e Tecnologia (FCT), encontra-se sediado no Centro de Investigação Media e Jornalismo em Lisboa. Este Centro, igualmente apoiado pela FCT, integra Professores, Investigadores, Profissionais e Estudantes da Área da Comunicação e dos Media.

O Projecto, que decorrerá de Fevereiro de 2004 a Fevereiro de 2005, pretende confrontar alguns grupos sociais com as imagens e os conteúdos noticiosos e de ficção, veiculados nos canais generalistas de televisão (SIC, TVI e RTP1), no período das 19h 30m às 22h30m.

Na selecção dos grupos sociais teve-se em conta a pertença a uma etnia ou grupo minoritário, o género, o grupo etário, as condições sociais e económicas, bem como o nível de escolaridade. O público alvo desta investigação, sempre numa perspectiva multiétnica, são preferencialmente as mulheres idosas, as meninas dos 8 aos 12 anos, as mulheres imigrantes brasileiras, as mulheres ciganas e as mulheres portadoras de uma deficiência motora.

As metodologias de investigação prevêem no máximo duas discussões de grupo, de cerca de duas horas cada, acompanhadas de visualização de programas de televisão já exibidos nos canais televisivos anteriormente designados. As reuniões deverão ser gravadas e filmadas após consentimento dos participantes. Os investigadores comprometem-se a utilizar as gravações e as filmagens apenas para fins científicos.

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