LEONARDO COIMBRA

(03/12/1883 – 02/01/1936)

Autoria: Teresa Lousa

Horizonte geracional

GERAÇÃO DE 1912 – Renascença Portuguesa

País

Portugal

Data e local de nascimento

Borba de Godim, actual vila de Lixa, Amarante, 30 de Dezembro de 1883

Formação e acção

Depois dos estudos primários concluídos, fez os estudos secundários em Penafiel em regime de internato no Colégio de Nossa Senhora do Carmo, instituição austera e de pedagogia rígida que marcará a personalidade de Leonardo Coimbra.

O seu percurso académico tem tanto de errático como de brilhante: Estudou Ciências Físicas e Matemáticas na Universidade de Coimbra entre 1898 e 1903. Na cidade de Coimbra vários interesses o motivaram para além dos estudos atrás referidos: frequentou como voluntário disciplinas de Direito e Economia Política e motivaram-no a prática de desportos como a natação, a esgrima e a luta greco-romana.

Mais tarde ingressou na Escola Naval, onde conheceu António Sérgio e J. Mendes Cabeçadas, aspirando a uma carreira de oficial da marinha, que viria a abandonar rapidamente.

Realizou o Curso de Matemáticas na Academia Politécnica do Porto entre 1906 e1909. Em 1910 conclui a sua habilitação ao magistério secundário do Curso Superior de Letras de Lisboa e é nomeado professor de Matemática, profissão que exerceu em diversos liceus.

Como professor a sua principal acção prende-se com a Filosofia, actividade que desenvolveu entre 1919 e 1931 na Faculdade de Letras do Porto, depois de ter desistido do concurso para assistente em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa devido a incompatibilidades com o Juri, numa linha filosófica antagónica à sua, aquando a apresentação da sua tese O Criacionismo.

Na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, por ele fundada e dirigida à época em que exerceu funções de Ministro da Instrução Pública (cargo que ocupou por duas vezes em 1919 e 1922) leccionou Filosofia e em 1921 a mesma faculdade atribui-lhe o grau de Doutor em Ciências Filosóficas. Nesse mesmo ano foi também decisiva a sua ida a Madrid onde apresentou diversas conferências junto de José Carracido, reitor da Universidade Central de Madrid e de J. Ortega y Gasset.

De 1931 a 1936 retoma o ensino liceal após a extinção da Faculdade de Letras do Porto.

Actividade desenvolvida

Leonardo Coimbra dedicou a sua vida essencialmente à Filosofia e à Pedagogia. A produção literário-filosófica manifesta numa obra vasta e profunda, fundada essencialmente na tese do Criacionismo, ocupa em grande medida a sua principal actividade.

Criou o movimento de intervenção cívica, cultural e literária: Renascença Portuguesa, grupo esse responsável pela edição da Revista A Águia e onde editará grande parte da sua obra. Fundou e dirigiu a Revista Nova Silva, de teor libertário, e criou com Jaime Cortesão e Álvaro Pinto o grupo literário «Os amigos do ABC» com o objectivo de reduzir o analfabetismo. Paralelamente nunca perdeu de vista a militância política (começando pelo republicanismo, passando pelo anarquismo e acabando na esquerda democrática), e a causa social e libertária.

Data e local de falecimento

2 de Janeiro de 1936, Porto.

Lema e linha filosófica

Sob o lema do Criacionismo (tese que defende as infinitas capacidades criadoras do pensamento assente na liberdade e responsabilidade), através de um pensamento vasto e de uma obra numerosa e por vezes dispersa, temas como a liberdade e o determinismo, o espírito, a actividade científica, a gnosiologia e a dialética moral constituem o seu principal legado humanista e espiritualista e a sua linha filosófica.

Linha filosófica e caracterização geral da obra

Tendo escrito diversos artigos e contos entre 1905 e 1912, dos quais se destacam por exemplo o «Justiça e Liberdade» dedicado ao espanhol Francisco Ferrer y Guardia, que viria a ser acusado de atentar contra a monarquia e posteriormente condenado ao fuzilamento (a quem Leonardo apoiou publicamente), em 1912 escreveu aquela que viria a ser a sua obra matriz, o “Criacionismo, esboço de um sistema filosófico”, primeiramente apresentado um “Excerto” como artigo na revista A Águia, tese posteriormente apresentada na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Por ser considerado revolucionário e anti positivista a tese não obteve a aceitação do Júri e Leonardo afastou-se do concurso a assistente em Filosofia que concorria. Publicou a tese no Porto através da Renascença Portuguesa no mesmo ano. O Criacionismo foi a obra que filosoficamente se tonou a matriz do seu pensamento.

Na sua acepção gnosiológica, de fundamento espiritual e ontológico, o criacionismo afirma que todo o conhecimento resulta de uma actividade racional capaz de ter intuições. Afirma a existência do espírito, sensível e livre,  liberto dos determinismos naturais e sociais, que revela a sua dimensão criadora através da elaboração de representações mentais e de intuições. Assim, o mundo não é mera res extensa mas uma apropriação do espírito.

Defende a Filosofia como Criacionista também, ou seja como órgão da liberdade, como a afirmação universal da actividade do espírito. O Criacionismo na sua vocação espiritual faz a afirmação do humano como um ser livre em todas as suas dimensões, estética, moral e religiosa, como “obreiro de um mundo por fazer”.

Defende a importância estrutural da Ciência como “espírito da cultura moderna” de um ponto de vista anti positivista, entendida como uma dialética e uma dinâmica do pensamento.

O Criacionismo, como filosofia da liberdade compreende a religião como fundada no pensamento e na acção da pessoa, como veículo de ascensão do Espírito, numa proposta de comunhão absoluta entre a humanidade e o cosmos, entendendo o humanidade como a consciência do Todo, numa tese que recupera a monadologia de inspiração leibniziana. A tese culmina na ideia de que Deus é a força que motiva toda a actividade criadora do humano e a fonte e possibilidade da sua ascensão moral. É assim que Leonardo Coimbra entenderá a Saudade como uma força que atrai para a unidade, para o Todo, para o grande círculo do Ser.

Entre 1913 e 1918 escreveu, para além de “O Pensamento Criacionista”,  “A Morte”, “A Alegria, a Dor e a Graça” e “A Luta pela Imortalidade”, obras inspiradas pela terrível perda do primeiro filho, pela Primeira Grande Guerra e pela espiritualidade cristã.

Entre 1921 e 1926 publicou, “O pensamento filosófico de Antero de Quental”, “Do Amor e da Morte”, “Razão Experimental: Lógica e Metafísica”, “Guerra Junqueiro”, “Jesus”, “S. Francisco de Assis: Visão Franciscana da Vida”, “Notas sobre a Abstracção Científica” e “O Silogismo”.

A década de 30 marcará o final da sua produção filosófica e literária: Escreve a “Filosofia de Henri Bergson” (1934) e “ A Rússia de hoje e o Homem de Sempre” (1935), obra que marca a sua definitiva aproximação ao pensamento e religião cristã.

A 2 de Janeiro de 1936, pouco depois de ter celebrado o seu casamento católico e o baptizado do seu segundo filho, morre na sequência de acidente de viação que interromperia fatalmente a produção de uma mente brilhante em plena fase de activa produção.

Bibliografia activa

O Criacionismo. Esboço dum sistema filosófico, Porto: Renascença Portuguesa, 1912;

A Morte, Porto: Renascença Portuguesa, 1913;

O Pensamento Criacionista, Porto: Renascença Portuguesa, 1915;

A Alegria, a Dor e a Graça, Porto: Renascença Portuguesa, 1916

A Luta pela Imortalidade, Porto: Renascença Portuguesa, 1918;

A Questão Universitária, Lisboa-Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, 1919;

Camões e a fisionomia espiritual da Pátria, Porto: 1920;

O Pensamento Filosófico de Antero de Quental, Porto: J. Pereira da Silva, 1921;

Adoração. Cânticos de Amor, Porto: Renascença Portuguesa, 1921, Lisboa, 1963 (2.ª ed.);

Do Amor e da Morte, Porto: Chardron, 1922, 1956 (2.ª ed.);

A Razão Experimental, Porto: Renascença Portuguesa, 1923;

Jesus, Porto: Renascença Portuguesa, 1923;

Guerra Junqueiro, Porto: Renascença Portuguesa, 1923;

O Problema da Educação Nacional, Porto: Maranus, 1926;

  1. Francisco de Assis. Visão Franciscana da Vida, Porto: Maranus, 1927;

Notas sobre a Abstracção Científica e o Silogismo: Porto, 1927;

A Filosofia de Henri Bergson, Porto: Renascença Portuguesa, 1932;

A Rússia de Hoje e o Homem de Sempre, Porto: Livraria Tavares Martins, 1935, 1962 (2.ª ed.)

«Acção e Pensamento», in Revista Portuguesa de Filosofia, 1 (1945);

«O Homem às Mãos com o Destino», in Revista Portuguesa de Filosofia, 6 (1950);

«A Personalidade Espiritual de Guerra Junqueiro», in Revista Portuguesa de Filosofia, 12 (1956).

Obras Completas, Porto: Tavares Martins, 1956;

Obras de Leonardo Coimbra, 2 vols. Porto: Lello & Irmãos, 1983

Dispersos. I – Poesia Portuguesa, Lisboa: 1984;

Dispersos. II – Filosofia e Ciência, Lisboa: 1987;

Dispersos. III – Filosofia e Metafísica, Lisboa: 1988;

Obras Completas, vol. I – vol. VII, Lisboa: INCM, 2004-2012.

Bibliografia passiva

ALVES, Ângelo, O Sistema Filosófico de Leonardo Coimbra. Idealismo Criacionista, Porto: Tavares Martins, 1962; —, «Leitura Metafísica de A Alegria, a Dor e a Graça, obra-prima de Leonardo Coimbra», in Revista Portuguesa de Filosofia, 41 (1985);

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DIMAS, Samuel, «Leonardo Coimbra e o Budismo», in Buda e o Budismo no Ocidente e na Cultura Portuguesa, Lisboa: Ésquilo, 2007, pp. 295-317; —, «A experiência ontológica em Leonardo Coimbra: a orientação última da razão para a origem misteriosa do ser», in O Pensamento Luso-Galaico-Brasileiro de Filosofia (1850 e 2000) – Actas do I Congresso Internacional, vol. I, Lisboa, Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto e INCM, 2009, pp. 333-357; —, A Metafísica da Experiência em Leonardo Coimbra: Estudo sobre a dialéctica criacionista da razão mistérica, Lisboa, Universidade Católica Editora, 2012; —, A Metafísica da Saudade em Leonardo Coimbra: Estudo sobre a Presença do Mistério e a redenção integral, Lisboa: Universidade Católica Editora, 2013;

DIONÍSIO, Sant’Anna, Valor da Ciência para Leonardo Coimbra, Porto: 1956
—, Leonardo Coimbra. Contribuição para o conhecimento da sua personalidade e seus problemas, Porto: 1983
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