(03/12/1920 – 08/11/2020)
Fonte da imagem: Diário de Aveiro
Autoria: José Eliézer Mikosz
Horizonte geracional
GERAÇÃO DE 1940
País
Portugal
Data e local de nascimento
Amadora, 03 de dezembro de 1920
Formação e acção
Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas, conhecido mais por Cruzeiro Seixas, artista plástico (principalmente pintura) e poeta, participou do movimento surrealista português (para saber mais sobre este movimento ver MARINHO, 1987). Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio, ali conheceu Mário Cesariny, poeta e pintor também ligado ao surrealismo português. Cesariny fundou o grupo “Os Surrealistas”, um grupo dissidente, onde em 1948 Cruzeiro Seixas participa com António Maria Lisboa, Fernando José Francisco, Mário Henrique Leiria, Risques Pereira, Pedro Oom, entre outros. Em 1952 foi viver para Angola, realiza lá exposições individuais e projectos na área da museologia. Devido a guerra neste país, volta para Portugal em 1964. Cruzeiro Seixas é considerado um dos precursores do surrealismo em Portugal.
Actividade desenvolvida
Com imensa produção em pinturas, desenhos, objetos e poemas, Cruzeiros Seixas participou de inúmeras mostras oficiais por diversos espaços culturais, galerias, dentro e fora de Portugal. Optou-se relacionar ano a ano o que foi possível ser coletado de sua produção em sites de galerias e reportagens.
1945: por volta dessa época Cruzeiro Seixas inicia suas produções com uma primeira fase expressionista seguida por uma neo-realista e experimenta criar seus primeiros objetos.
1948/50: participa nas actividades dos surrealistas em Lisboa com Mário Cesariny, António Maria Lisboa, António Paulo Tomás, Carlos Calvet, Carlos Eurico da Costa, Fernando Alves dos Santos, Mária Henrique Leiria, Pedro Oom, Risques Pereira.
1949: I Exposição dos Surrealistas (colectiva), Pathé-Baby, Lisboa.
1950: II Exposição dos Surrealistas (colectiva), Liv. Bibliófila, Lisboa; parte para a África.
1953: em Luanda com 48 desenhos.
1954: em Luanda expões objectos, colagens, poemas-objectos.
1967: expõe na Galeria Bucholz em Lisboa e com Mário Cesariny no Porto; XIII Expo Internacional de Surrealismo, São Paulo.
1968: ganha Bolsa de Estudo da Fundação Calouste Gulbenkian.
1969: Exposição Internacional Surrealista (colectiva), Haia, Holanda; O Objecto (colectiva), Galeria Quadrante, Lisboa.
1970: 20 Bules e 16 Quadros, Galeria São Mamede, Lisboa; Novos Sintomas na Pintura Portuguesa (colectiva), Galeria Judith da Cruz, Lisboa.
1972: expõe 24 desenhos na Galeria São Mamede, Lisboa; 10 Artistas da Galeria São Mamede, Lisboa.
1974: Maias para o 25 de Abril , Galeria S. Mamede, Lisboa; Phases, Musée D’ Ixelles, Bruxelas.
1975: expõe trabalhos do período Neo-realista 1940-1947 na Galeria São Mamede. Na Galeria da Emenda expõe pinturas Guaches de África (realizadas entre 1954 e 1958). Neste período realiza uma série de “cadavres-exquis” e “pinturas colectivas” com os artistas Samouco, Raúl Perez, Laurens Vancrevel, Paula Rego, Mário Botas, que resulta em uma exposição na Galeria Ottolini que comemora os 50 anos da Revolução Surrealista; Figuração Hoje, SNBA, Lisboa; Artistas Contemporâneos e as Tentações de Santo Antão de Bosch, Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.
1968 a 1974: dirige a Galeria São Mamede.
1972, 1974 e 1976: participa em exposições colectivas em França, Brasil, Bélgica, Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Alemanha e México.
1976 a 1983: dirige a Galeria da Junta de Turismo do Estoril; World Surrealist Exhibition, Marvelous Freedom – Vigilance of Desire, Chicago.
1977: expõe na Galeria Bouma em Amesterdão com Raúl Perez e Philip West. Ainda neste ano expõe na Biblioteca Pública de Tomar; Mitologias Locais na Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA), Lisboa; Esta Estrada que me Segue… 1945-1977, Galeria da Junta de Turismo da Costa Estoril; Desenhos e Pinturas 1947-1977, Galeria Alvarez Dois, Porto. Participa da colectiva itinerante no Brasil A Arte Portuguesa Contemporânea, Brasília; São Paulo; Rio de Janeiro; Phases, Galeria Malombra, Paris; Cultura Portuguesa, Palácio dos Congressos, Madrid.
1978: Centro Cultural de Almancil e Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, Castelo Branco; Imagination International – AustellungBildnerischer Poesie, Museu Bochum, República Federal Alemã; Surrealism Unlimited, 1968-1978, Camden Arts Centre, Londres; Portuguese Art Since 1910, Royal Academy of Arts, Londres; Arte Moderna, Lisboa.
1979: exposição colectiva Presencia Viva de Wolfgang Paalen no Museu Carrilo (cidade do México); Museu de Évora, Évora; Arte Moderna, Lisboa; Mitologias Locais, Lisboa.
1980: O Atelier de Cruzeiro Seixas, Galeria São Mamede, Lisboa; Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Coimbra; Phases, Galeria Verriére, Lyon; Papeles Invertidos, Santa Cruz de Tenerife, Canárias; Exposição organizada pela revista Acta Médica; Portuguesa, Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), Lisboa; Fernando Pessoa, el Eterno Viajero, Madrid.
1981: Biblioteca e Museu Municipal de Almarante: Permanence du Regard Surrealiste, França: Centro de Arte Moderna – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Azares da Expressão – ou a Teatralidade da Pintura Portuguesa, FCG.
1982: Galeria de Arte Moderna, Lisboa; Centro Cultural de São Lourenço, Almancil; Galeria da Junta de Turismo da Costa do Estoril (com Manuel Patinha).
1983: Galeria Quetzal, Madeira; Galeria Francisco d’Ollanda, Beja; Acrochage, Galeria da Junta de Turismo da Costa do Estoril; A Flor, Galeria Ana Isabel, Lisboa; O Bicho, Galeria Ana Isabel, Lisboa.
1984: colectiva Le Surréalisme Portugais organizada por Moura Sobral, no Canadá (Montreal); Galeria Gilde, Guimarães; Galeira Leo, Lisboa (com Isabel Meyrelles).
1985: Um Rosto Para Fernando Pessoa, CAM/FCG, Lisboa. De 1985 a 1988: dirige a Galeria de Vilamoura, no Algarve. Realizou cenários para a Companhia Nacional de Bailado e para a Companhia de Bailado da Gulbenkian. Colabora nas revistas surrealistas francesas Phases, holandesa Brumes Blondes e na canadiana La Turtue-Lièvre.
1986: Galeria Gilde, Guimarães; Galeria de São Bento, Lisboa; Le XXème au Portugal, Centre Albert Borschette, Bruxelas; O Fantástico na Arte Portuguesa Contemporânea, Lisboa.
1987: Alberto Lacerda, o Mundo de um Poeta, FCG, Lisboa.
1988: Galeria Chagal; L’ Expérience Continue, Musée des Beaux-Arts, Le Havre.
1989: recebe o prémio SOCTIP como Artista do Ano; Desaforismos, Galeria Soctip, Lisboa; Exposição Antológica na Galeria Soctip, Lisboa.
1990: Dez Anos de Actividade, Galeria Leo, Lisboa.
1991: Galeria Neupergama, Torres Novas; A Cultura ao Serviço da Medicina, Fórum Picoas, Lisboa; A Morte de Inês, Galeria Soctip, Lisboa.
1992: Galeria Funchália, Funchal; Arte Portuguesa nos Anos 50, Biblioteca Nacional de Beja, Beja, Lisboa.
1993: doa ao Instituto da Biblioteca Nacional parte de seus trabalhos e documentos.
1994: colectiva O Rosto da Máscara no Centro Cultural de Belém (Lisboa), Primeira Exposição Surrealismo (e Não) na Galeria São Mamede (Lisboa) e de tapeçarias de Portalegre com Eugenio Granell na galeria desta manufactura em Lisboa; Surrealismo (e Não), Fundação Cupertino de Miranda, V. N. de Famalicão.
1995: exibe desenhos à pena na Galeria São Mamede de Homenagem a Mário Henrique Leiria a fim de angariar fundos para publicações de livros deste autor.
1996: Visões Partilhadas, Obras de Colecções particulares de Famalicão, Fundação Cupertino de Miranda V. N. de Famalicão.
1997: Le Surréalisme et l’Amour no Pavillion des Artes, em França (Paris); 30 Labirintos sem Saída, Galeria São Mamede, Lisboa.
1998: O que há de Português na Arte Moderna Portuguesa no Palácio Foz (Lisboa).
1999: Desenhos de Surrealistas em Portugal no Museu Nacional Soares dos Reis (Porto); Confrontos com Carlos Calvet e Manuel Moura na livraria Leu Devagar em Lisboa; Elogio ao Papel, Galeria António Prates, Lisboa; doa a totalidade da sua colecção à Fundação Cupertino de Miranda com vista à construção do Centro de Estudos do Surrealismo e do Museu do Surrealismo.
2000: Le Mouvement Phases de 1952 à l’horizon 2000 em França, exposição itinerante; Neo-realismo Versus Surrealismo, na Galeria Municipal de Vila Franca de Xira (Póvoa de Santa Iria); Prenté néstpas héreditaire (Surrealisme et Liberté) na República Checa, exposição itinerante; O Poeta e a Esfinge, Galeria Arte & Manifesto, Porto; Cruzeiro Seixas, Fundação Cupertino de Miranda, V. N. de Farmalicão; exposição retrospectiva em Vila Nova de Famalicão por ocasião do seu 80º aniversário.
2001: Surrealismo em Portugal 1934-1952 no Museu Extremeño Iberoamericano de Arte Contemporáneo, em Espanha (Badajoz), posteriormente no Museu do Chiado, em Lisboa e na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, ou Os passos lado a lado no Hospital Júlio de Matos, em conjunto com três artistas utentes deste estabelecimento de saúde mental; Retrospectiva na Fundación Eugenio Granell, em Santiago de Compostela; É na Linha do Horizonte que está o Infinito, Galeria Sacramento, Aveiro (com Eugénio Granell).
2002: exposição com trabalhos de Cruzeiro Seixas pertencentes a coleccionadores locais no Museu de Chiado, em Coimbra.
2003: realiza retrospectivas no Centro de Arte e Espectáculos da Figueira da Foz e também na Galeria Municipal Artur Bual, na Amadora. Com Raúl Perez expõe na Galeria São Mamede.
2004: Surrealismo Abrangente, obras e colecção particular de Cruzeiro Seixas, Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão.
2005: Fauna Flora e Arte, exposição de inauguração da Galeria de São Mamede do Porto. Expõe no mesmo ano na Galeria Perve de Lisboa: Primitivismus Contemporânius, Arte Lisboa 05 e no 5º Aniversário Galeria.
2008: Obra plástica, exposição retrospectiva, Gal Vieira de Silva, Câmara Municipal de Loures. Isto não é uma exposição de arte, Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso.
2009: O Infinito Segredo, Galeria São Mamede, Lisboa e Porto. Tapeçaria e Desenho, Reitoria da Universidade de Lisboa.
2010: participa no documentário “Cruzeiro Seixas – O Vício da Liberdade”, da autoria de Alberto Serra e Ricardo Espírito Santo, exibido pela RTP 2. Executa ilustrações para diversos livros como “A Afixação Proibida” de António Maria Lisboa, “A Cidade Queimada” e “Titânia” de Mário Cesariny, “Antologia Erótica e Satírica” de Natália Correia, “Kunst en Anarchie” de Edgar Wind (Holanda), “Casos de Direito Galáctico” de Mário Henrique Leiria, “História Trágico Marítimo” e “Mulher de Luto” de Gomes Leal ou “Le Livre du Tigre” de Isabel Meyrelles.
2016: foi protagonista do documentário de Cláudia Rita de Sousa Oliveira, As Cartas do Rei Artur, um nome referente a um excerto de uma das muitas cartas trocadas com Cesariny, entre 1941 e 1974.
2018: durante uma cerimónia de lançamento do catálogo de Cruzeiro Seixas no Centro Português de Serigrafia, em Lisboa, o pintor e poeta foi homenageado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Neste mesmo ano Cruzeiro Seixas é distinguido com o prémio Arte nos GQ Men of the Year.
Cruzeiro Seixas redige prefácios diversos como para as exposições de Cesariny em 1969, de Raúl Perez em 1981, de Philip West em 1988 e de Eugenio Granell em 1996.
Em sua vida dedicam-lhe poemas Mário Cesariny, Herberto Helder, Alfredo Margarido, Mário Botas, Franklin Rosemont, José Pierre, Juan Carlos Valera, Bernardo Pinto de Almeida, Albano Martins, António Barahona, entre outros.
Encontra-se representado em diversas colecções privadas e em instituições como o Museu do Chiado (Lisboa), Centro de Arte Moderna da Fundação Caloust Gulbenkian, Biblioteca Nacional, Biblioteca de Tomar, Fundação Cupertino de Miranda (V. N. de Famalicão), Museu Machado de Castro (Coimbra), Fundação António Prates (Ponte de Sor), Fundación Eugenio Granell (Galiza) ou o Museu de Castelo Branco.
Lema e linha filosófica
A Arte é quasi sempre uma exageração da realidade; não estão os loucos o mais próximo possível dessa exageração superior? (Cruzeiro Seixas)
Cruzeiro Seixas foi grande apaixonado e defensor do surrealismo afirmando: “Não se descobriu ainda nenhuma força que fosse superior à do surrealismo. O surrealismo continua a ser a linguagem mais avançada que o Homem encontrou”, mas também nas áreas da poesia – “pela qual se consegue a liberdade verdadeira” (BOZINOSKI, 2018)
Do surrealismo proposto por Breton, interessou-lhe sobretudo a liberdade de criação: “Direi ainda quanto me admiro de que as pessoas se manifestem diante do ilógico de uma pintura surrealista, e se mostrem passivas diante do ilógico que lhes é imposto no dia a dia” (GALERIA RASTRO, 2015).
Quanto ao pensamento do que seria o ser humano livre Cruzeiro Seixas declara: “Possivelmente a loucura é a única maneira de se ser livre hoje. É por certo horrível ver esses que estão tão próximos da libertação, aqui aprisionados, talvez vencidos por calmantes, apanhados nas inexoráveis garras desta civilização mortal como todas as outras – por elas induzidos primariamente no valor do dinheiro e no futebol… Julgo que em algumas outras civilizações, o louco não teve o estatuto de doente”. (SEIXAS, 2001, p.3)
Para Cruzeiro Seixas, a homossexualidade era “a arma mais terrível contra tudo o que havia à minha volta e com que eu não estava de acordo chamasse-se ou não fascismo. Era uma atitude de revolta”, que utilizava, tal como Cesariny, para escandalizar e provocar a sociedade portuguesa conservadora e religiosa, da época. (GALERIA RASTRO, 2015)
Linha filosófica e caracterização geral da obra
No início dos anos 20 surgia um novo movimento literário e artístico que queria transformar a sociedade e libertar o espírito. Contra a ordem vigente que tinha conduzido o mundo às atrocidades da Primeira Guerra Mundial, o surrealismo propunha uma revolução nas artes e na vida. O caminho, diziam em Paris os seguidores de Guillaume Apollinaire, era sonhar e imaginar, sem imposições estéticas ou morais.
Os grandes princípios desta vanguarda, uma das mais marcantes do século XX, ficariam definidos em 1924, com a publicação de “O Manifesto do Surrealismo”, de André Breton. Tendo como princípio basilar o automatismo psíquico, a corrente entrou no Portugal da censura e da PIDE, e aqui encontrou jovens artistas, inquietos e insubmissos, que queriam desafiar o regime e a cultura oficial. Artur Cruzeiro Seixas estava nesse grupo inicial. Ao lado de Mário Cesariny, com quem manteve uma relação longa e intensa de amizade, de António Maria Lisboa, Mário-Henrique Leiria, Pedro Oom, entre outros, organizou em 1947 a primeira exposição de todos os poetas e pintores que rejeitaram o grupo surrealista de Lisboa. Chamaram-lhe “Os Surrealistas”, e entre obras, performances e instalações, provocaram um escândalo na capital. Aos 96 anos em 2016, Cruzeiro Seixas declarava que tinha mãos que não desenham e olhos que pouco conseguem ver. Mas o surrealismo continuava nele inteiro porque “é uma filosofia insubstituível, uma das mais belas janelas que se abriu ao homem”. (RTP ENSINA, 2017)
Bibliografia activa
CRUZEIRO SEIXAS, Artur do. Eu Falo em Chamas (1ª edição – única). Lisboa: Galeria Gilde, 1986.
CRUZEIRO SEIXAS, Artur do; FERNANDES, Maria João. O que a Luz Oculta: Poemas. Porto: Galeria Arte & Manifesto, 2000.
CRUZEIRO SEIXAS, Artur do. Viagem Sem Regresso. Perve Galeria: Lisboa, 2001.
CRUZEIRO SEIXAS, Artur do. Fauna Flora e Arte. Porto: Galeria Mamede, 2005.
CRUZEIRO SEIXAS, Artur do. O Infinito Segredo / Guarda. Porto: Galeria Mamede, 2010.
CRUZEIRO SEIXAS, Artur do. Obra poética – I. Organização: Isabel Meyrelles. Porto: Editora Porto, 2018.
Bibliografia passiva
ALMEIDA, Bernardo Pinto de (Org.). Retrato sem rosto: poemas e textos automáticos – A. Cruzeiro Seixas – A reserva da sombra: nota sobre a poesia de Cruzeiro Seixas – Bernardo Pinto de Almeida IN Caderno 1 – Centro de Estudos do Surrealismo. Fundação Cupertino de Miranda, 2000.
BOZINOSKI, Mónica. Cruzeiro Seixas | WINNER: Arte. Disponível em <https://www.gqportugal.pt/cruzeiro-seixas-premio-gq-portugal-2018> Acessado 15/07/2020
CESARINY, Mário. Cruzeiro Seixas. [S.l.] : Ed. Lux, 1967.
CESARINY, Mário. Cruzeiro Seixas. colecção Escritores e Artistas de Hoje, 1973.
FERREIRA, Emília. Cruzeiro Seixas. A.A:V.V. – Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão: Roteiro da coleção. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.
FRANÇA, José Augusto. A arte em Portugal no século XX. Lisboa: Livraria Bertrand, 1991.
FREITAS, Lima de (Org.). Cruzeiro Seixas. Lisboa: Editora SocTip, 1989.
GALERIA RASTRO. Cruzeiro Seixas. Disponível em <https://www.galeriaorastro.com/portfolio/cruzeiro-seixas/> Acessado 15/07/2020
MARINHO, Maria de Fátima. O Surrealismo em Portugal. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1987.
NAZARÉ, Leonor; TCHEN, Adelaide Ginga. Guide to the collection / Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão. Centro de Arte Moderna. Lisboa: Dinalivro, 2004.
RTP ENSINA. Cruzeiro Seixas: o último dos surrealistas portugueses. Disponível em <https://ensina.rtp.pt/artigo/cruzeiro-seixas-o-ultimo-dos-surrealistas-portugueses/>, 2017. Acessado 15/07/2020.
TABUCCHI, Antonio. A parola interdetta. Poeti surrealisti portoghesi. Torino: Giulio Einaudi editore, 1971.
Outros links consultados:
Biografia online: <http://www.por.ulusiada.pt/downloads/eventos/BIOGRAFIA%20DE%20CRUZEIRO%20SEIXAS.pdf> Acessado dia 14/07/2020
Centro Português de Serigrafia: <https://www.cps.pt/Default/pt/Artistas/Artista?id=2926>
Cruzeiro Seixas – Galeria O Rastro: <https://www.galeriaorastro.com/portfolio/cruzeiro-seixas/> Acessado dia 14/07/2020
Entrevista: <https://ofuncionariocansado.blogspot.com/2009/08/entrevista-com-cruzeiro-seixas.html>
Perve Galeria:
<https://pervegaleria.eu/PerveOrg/Surrealistas/CruzeiroSeixas_Biografia.html>. Acessado 15/07/2020.
RTP Ensina: <https://ensina.rtp.pt/artigo/cruzeiro-seixas-o-ultimo-dos-surrealistas-portugueses/> Acessado 01/08/2020.
Wikipedia: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzeiro_Seixas> Acessado 01/08/2020