BASÍLIO TELES

(1856 – 1923)

Autoria: Júlio Silva

Horizonte geracional

GERAÇÃO DE 1890

País

PORTUGAL

Data e local de nascimento

Porto, 14 de Fevereiro de 1856

Formação e acção

Basílio Teles (1856-1923), nascido numa família da pequena burguesia portuense, foi dominado nos seus primeiros anos de vida pela forte religiosidade católica da mãe. Após a sua morte, em 1866, com dezasseis ou dezassete, anos abandonou a fé cristã numa atitude de adesão à visão ateísta, anticlerical e laicizante do mundo. Estuda no Liceu Nacional do Porto (1868-1874) marcado pelas reformas de Fontes Pereira de Melo e com um plano curricular, especialmente vocacionado, para o acesso posterior à Academia Politécnica e à Escola Médico-Cirúrgica do Porto e ao Curso Superior de Letras de Lisboa. É profundamente influenciado pelo ensino de António Ribeiro da Costa, professor da 7.ª cadeira de “Filosofia Racional e Moral e Princípios do Direito Natural”, da 8.ª de “Oratória Poética e Literatura especialmente Portuguesa” e autor do manual inovador de Filosofia (mais pelos métodos do que pelos conteúdos) Curso Elementar de Philosophia – compreendendo todas as matérias do programa oficial para o ensino dos Lyceus. Nessa época contactou também com uma geração brilhante de intelectuais do Norte do país, que ficaram conhecidos sob a designação de “Os do Liceu” (Alfredo Carvalhais, Francisco Barroso, Ricardo Jorge, Ernesto Cabrita, Júlio de Matos, Joaquim de Araújo e Maximiano Lemos, etc.). O convívio com estes pensadores, aliado a uma jovem rebeldia contra os métodos e temáticas do ensino liceal, de mistura com um anticlericalismo dominante levou-o bem cedo a leituras heterodoxas, ampliando os seus horizontes intelectuais com novos autores como Buchner, Lange, Moleschott etc. Publicação de um almanaque, o Almanak do Liceu do Porto para o ano lectivo de 1871 a 1872.

Frequenta de seguida nos anos de 1874-1879 a Escola Médico-Cirúrgica e a Academia Politécnica do Porto sendo condiscípulo de Martins de Lima, Ricardo Jorge, Magalhães Lemos, Júlio de Matos e Carrilho Videira, futuros membro da elite intelectual nortenha e portuguesa finissecular. Participa no Almanaque Republicano para o ano de 1877.

Estas instituições do ensino superior foram essenciais para a divulgação do positivismo e demais cientificismos em Portugal, tendo sido determinantes na formação de Basílio Teles no campo científico e filosófico.

No ano de 1879 desiste do curso de medicina, depois de um confronto, sobre os métodos pedagógicos, com o lente Urbino Freitas. Tal facto não o impede de ver as suas capacidades científicas reconhecidas pelo Conselho Académico da Academia Politécnica.

Recusa a hipótese de concluir o curso em Lisboa. Colabora na Revista O Positivismo subscrevendo uma carta a Littré por ocasião do seu aniversário em 1879.

Actividade desenvolvida

A vida de Basílio Teles sofre uma reviravolta, a partir do início dos anos 80 do século XIX, com a sua adesão ao PRP, ao inscrever-se no Clube de Propaganda Democrática do Norte, onde desenvolveu uma notável actividade de propaganda política.

Paralelamente lecciona Literatura, Filosofia e Ciências Naturais na Escola Académica do Porto e na sua qualidade de publicista, escreve artigos em periódicos regionais e nacionais.

A 10 de Junho participa nas comemorações do centenário de Camões, apesar do seu cepticismo sobre a relevância da iniciativa para o movimento republicano português.

Na sequência dos acontecimentos resultantes do Ultimatum forma com Luís de Magalhães, Antero de Quental e Sampaio Bruno a Liga Patriótica do Norte em 1890 de efémera existência.

Torna-se ao longo do ano de 1890 uma figura destacada do PRP no Porto, sendo no ano seguinte delegado ao Congresso Republicano de Lisboa.

Adepto de uma estratégia de ruptura revolucionária com o regime monárquico entra em confronto com o evolucionismo dominante no Directório do partido. Em consonância com esta posição política participa nos preparativos da revolta republicana do Porto, de 31 de Janeiro de 1891, que acaba por ser esmagada.

Sucedem-se os difíceis anos de exílio em Espanha e no Brasil, que se prolongam até à amnistia de 1893 e ao subsequente regresso a Portugal nesse ano.

Retoma a actividade política em 1896, seguindo-se um período de forte actividade partidária e propagandista, destacando-se como orador nos comícios contra a política económica e financeira do regime monárquico dos anos 90 do P.R.P., tornando-se a 28 de Setembro de 1897 membro do seu Directório.

Participa activamente nos sucessivos Congressos Republicanos que se realizam até à proclamação da República a 5 de Outubro de 1910, defendendo e teorizando uma estratégia revolucionária que lhe granjeia, a par da sua qualidade de intelectual, um grande prestígio nos meios republicanos, atestado pela inauguração do Centro Republicano Basílio Teles em Agosto de 1909.

Indicia, a partir de 1907, uma disposição para se afastar da política activa, em prol da sua acção como publicista que alcança notável importância a partir do fim do século XIX, com a Biblioteca de Estudos Sociais Contemporâneos (1904) e a colaboração em jornais, como a Pátria, a Luta, a Voz Pública ou a revista Alma Nacional.

A implantação da República a 5 de Outubro de 1910 abre-lhe novas perspectivas políticas com a oferta da pasta da Fazenda, no Governo Provisório da I República, chefiado por Teófilo Braga. Razões de vária ordem pesam na sua recusa em participar no ministério salientando-se o desejo de ser ministro do Interior numa deriva radical, mas igualmente uma opção por uma carreira de intelectual centrada mais, na reflexão do que na gestão, de políticas públicas e resolução de problemas práticos da actividade ministerial. Compreende-se assim que, no seguimento desta recusa e sem aparentemente considerar existir qualquer contradição, entregar ao presidente da República, a 8 de Outubro de 1910, um projecto de organização do regime revolucionário. O abstencionismo político revela-se ainda noutras ocasiões, nomeadamente na não-aceitação do convite para assumir o poder ditatorial em 1913, no contexto de um hipotético golpe de estado, ou na não colaboração com a ditadura de Sidónio Pais em Dezembro de 1917. Em 2 de Agosto de 1919, no rescaldo do sidonismo, adere a uma organização política da direita republicana o recém-formado Partido Republicano Conservador, publicando no seu órgão da imprensa, O Jornal, um projecto político: a Declaração de Princípios do Partido Republicano Conservador.

No ano seguinte, em Julho de 1920 inicia uma importante colaboração no diário portuense O Primeiro de Janeiro, centrando-se numa multiplicidade de assuntos, nomeadamente a actualidade política e económica, as questões pedagógicas e filosófico-científicas, o balanço da I República e da sua actividade intelectual.

Em Janeiro de 1923, a pedido de Ezequiel de Campos, assina o Apelo à Nação, manifesto-programa da União Cívica, emanação do movimento seareiro e divulgado pela revista Seara Nova. Morre a 10 de Março de 1923.

Data e local de falecimento

10 de Março de 1923, (67 anos) Viana do Castelo

Lema e linha filosófica

A linha filosófica de Basílio Teles estrutura-se no campo da Ética, em torno do problema do mal, optando por um ateísmo ao qual chega através de uma reflexão sobre a metafísica do mal e a teoria das ciências.

Linha filosófica e caracterização geral da obra

O pensamento filosófico de Basílio Teles foi essencialmente uma forma heterodoxa de positivismo comtiano, sendo mais fiel às reflexões de Auguste Comte do que as interpretações de Émile Littré ou Herbert Spencer. O positivismo foi determinante na sua concepção da Filosofia da História e na visão cientificista da teoria do poder espiritual. A sua cosmologia implicou uma ideia prévia de natureza (típica do século XVIII e XIX), ou seja, uma ontologia determinista e mecanicista com aplicações na leitura análoga da sociedade e, correlativamente, na ideologia sociocrática.

Não acompanhou, a revolução científica e cosmológica do fim do século, em particular no campo da geometria, mantendo-se fiel ao paradigma euclidiano. Foi essencialmente um pensador marcado por um horizonte teleológico imanentista, embora tenha valorizado uma abordagem indutiva e empirista da teoria do conhecimento. Nunca deixou de subscrever o conteúdo finalista da Lei dos Três Estados, o que equivalia postular uma leitura do progresso das sociedades e da epistemologia ocidental, fundada nos dados da totalidade das ciências.

Na abordagem dos problemas económicos privilegiou a agricultura, como estrutura de produção de carácter auto-suficiente, capaz de fornecer o sustento das populações versus a grande indústria vocacionada para as trocas externas. O pensamento económico de Basílio Teles tinha assim uma vertente tradicionalista, nacionalista e conservadora que defendia uma agricultura autárcica de autoconsumo, contrabalançada por uma perspectiva modernizante.

Basílio Teles motivado pelo nacionalismo e procurando ultrapassar as contradições decorrentes do capitalismo e dos regimes parlamentares (em especial numa nação como a portuguesa) e evitar os perigos da extrema-esquerda, defendeu claramente um estado e um governo fortes.

As suas propostas políticas, incluindo a ditadura provisória e institucionalizada, davam a primazia ao poder executivo na organização dos poderes soberanos.

Nunca defendeu um estado totalitário (fascismo) ou policial (salazarismo), sendo um constante defensor dos direitos cívicos nomeadamente a liberdade de consciência

Na análise da questão religiosa, defendeu uma forma de laicidade liberalizante contra o laicismo intolerante do governo provisório da Primeira República. Coerentemente aplicou na explicação da origem da nacionalidade, o modelo epistémico anti-voluntarista, patente nas teses republicanas, mas conferiu-lhe uma acentuação étnica dualista que individualizou o seu contributo num sentido nortista e particularista ímpar.

Bibliografia activa

A Ciência e o atomismo – continuação ao “Estudo” inserto no “Prometeu agrilhoado”, Lisboa, Portugal-Brasil, s.d.

A Constituição III/ Finanças IV, Porto, Livraria Moreira-Editora, 1911.

A França e a Guerra de 70, Porto, Livraria Figueirinhas, 1916

A Guerra: (Notas e Dúvidas), Porto, Livraria Chardron de Lello & Irmão, 1914.

A Inglaterra pacifista, Porto, Casa Editora de Figueirinhas & C.ª, 1916.

A Questão Religiosa, Porto, Livraria Moreira, 1913.

A Situação Militar Europeia, Porto, Livraria Moreira – Editora, 1915.

As Dictaduras; O Regimen Revolucionário, Famalicão, Tipografia Minerva – Editora, 1911.

Acquaviva, Porto, Livraria Civilização, 1917.

Bases para uma Constituição, sl., sn., 1911.

Carestia da Vida nos campos: cartas a um Lavrador, Porto, Livraria Chardon, 1903. Colecção Biblioteca de Estudos Sociais Contemporâneos: 4.

Convite e Resposta, Porto, Biblioteca Portuguesa – Editora, 1917.

Do Ultimatum ao 31 de Janeiro: Esboço de História Política, Porto, Basílio Teles, 1905 (1.ª Edição).

Ensaios Filosóficos, (Prefácio de António Braz Teixeira), Lisboa, I.N.C.M., 2006. (Colecção Pensamento)

Estudos Históricos e Económicos, Porto, Livraria Chadron, 1901. Colecção Biblioteca de Estudos Sociais Contemporâneos: 2.

Figuras Portuguesas, Lisboa, Guimarães Editores, 1961 (Edição póstuma).

Hora Crítica, Porto, Biblioteca Portuguesa – Editor, 1916. (2.ª Edição acrescentada com notas).

Introdução ao Problema do Trabalho Nacional, Porto, Livraria Chardron, 1901. Colecção Biblioteca de Estudos Sociais Contemporâneos: 3.

La Notion de Temps, Coimbra, [sl. s.n.], 1912. (Coimbra – Imprensa da Universidade, Sep. Annaes da Academia Politécnica do Porto, 7.

Memórias Políticas, Lisboa, Portugália, 1969, 1.ª Edição, (Edição Póstuma: fixação de texto, prefacio e índices de Augusto da Costa Dias.

Na Flandres (o episódio militar de 9 de Abril), Porto, Eduardo Tavares Martins, 1918.

O Estatuto dos Povos (Contra-projecto ao Pacto da Liga das Nações, Porto, Livraria Moderna, 1920.

O Flagelo dos Mares (cartas), Porto, Renascença Portuguesa, 1918.

O Livro de Job – traducção em verso (Com um estudo sobre o poema), Porto, Livraria Chardron de Lello & Irmão, 1912.

O nó dos Balkans, Porto, Livraria Moreira, 1916.

O Problema Agrícola: Crédito e Imposto, Porto, Livraria Chardron, 1899, (Colecção Biblioteca de Estudos Sociais Contemporâneos).

Para a História da Crise Europeia: Documentos Diplomáticos: 1905-1914 / Tradução e Anotação, Porto Companhia Portuguesa Editora, 1917.

“Prefácio”, in O Comércio da Navegação da História (de Alberto Conrado), vol. I, Porto, Tipografia Progresso de Domingos Augusto da Silva & C.ª, 1904.

Prometeu agrilhoado / Ésquilo – traducção (com um estudo a propósito da tragedia), Porto Livraria Chardron, 1914.

Bibliografia passiva

“A França e a guerra de 70” pelo sr. Basílio Teles” in O Primeiro de Janeiro, Porto, N.º 104, 26 de Maio de 1916, p.1.

“Hora crítica” por Basílio Teles” in O Primeiro de Janeiro, Porto, N.º 237, 48.º Ano, 4 de Outubro de 1916, p.1.

“A Inglaterra pacificista”, pelo Sr. Basílio Teles” in O Primeiro de Janeiro, Porto, N.º 151, 48.º Ano, 25 de Junho de 1916, p.1.

“A Questão Religiosa” por Basílio Teles”, in O Primeiro de Janeiro, Porto, N.º 286, 30 de Novembro de 1913, p.1.

“A Situação militar europeia” (crítica)” in O Primeiro de Janeiro, Porto, N.º 253, 3 de Novembro de 1915, p.1.

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BASTO, A. de Magalhães, “Perfil moral de Basílio Teles” in O Tripeiro, Porto, N.º 7, Novembro de 1953, V Série, Ano IX, pp.193-197.

BASTOS, José T. da Silva, “Basílio Teles” in Perfis de intelectuais (Visitas e Passeios), Lisboa, Tipografia do Anuário Comercial, 1908, pp. 263-279.

BRANDÃO, Júlio, “Basílio Teles” in In Memoriam-Basílio Teles, Porto, Léllo & Irmão, 18 de Março de 1923 (folheto), p.2.

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CAMPOS, Ezequiel de, “O sonho de Basílio Teles” in In Memoriam – Basílio Teles, Porto, Léllo & Irmão, 18 de Março de 1923 (folheto), pp. 3-4.

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LOBO, Júlio Dinis de Osório de Castro Taveira, Do enigma do mal em Basílio Teles ao Pensamento Teológico Contemporâneo: contextualização histórica, análise filosófica e implicações teológicas, Porto, Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Teologia, 2014, (Tese de Mestrado, Teologia, Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Teologia, 2014).

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MADUREIRA, Joaquim, “Trint’anos de cumplicidade” in In Memoriam – Basílio Teles, Porto, Lélo & Irmão, 18 de Março de 1923 (folheto), pp.2-3.

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